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Encontros Mensais Sagrado Feminino

Atualizado: 4 de dez. de 2020

“Sagrado Feminino é o resgate de uma consciência antiga que nos retorna aos valores de nós mulheres num todo, social, pessoal, psicológico, religioso, cultural, além de uma busca pela atitude ecologicamente correta.

Dentre essas mulheres que praticam e seguem o sagrado feminino, reconhecemos as bruxas seguindo o sagrado que se encontra nas religiões neo pagãs, e as feministas em busca do resgate ao poder as mulheres, retirado a tempos atrás pelo patriarcado e carrega suas marcas em nossa cultura até hoje.



As mulheres que vão em busca do sagrado feminino, muitas vezes são aquelas que sentem um chamado interior, como se somente a rotina, as tendências, a moda, o trabalho, as saídas com os amigos não a completasse. Algo  lhe falta, algo de dentro e isso mais cedo ou mais tarde costuma ocorrer com todas as mulheres.

Se trata do auto chamado, do encontro de você com você mesma, com sua essência, com suas verdades e sua plenitude.

Diferente das religiões, o sagrado feminino não conta com regras das quais você precisa acreditar, aqui o ideal é que você acredite em você, que aprenda a escutar sua própria voz e as suas crenças. Muito se fala dentro dessa ideologia sobre suas Deusas interiores, mas elas nada mais são que os seus arquétipos, manifestações da sua própria psique das quais nomeamos de Deusas e dependendo da sua crença você pode sim manifestar isso de forma espiritual. Aqui quem coloca as regras é o seu Self, apenas liberte-se.

Quando a mulher passa a enxergar em si uma manifestação da própria terra mãe geradora e nutridora, percebe em si os ciclos iguais aos da terra, percebe a grande energia que flui dentro do nosso corpo e da nossa mente criativa e fértil, muda sua consciência, sua confiança no seu papel no mundo seja para o que for. Está aí a grande força do sagrado feminino, trazer de dentro pra fora sua força, sua essência, descobrir sua história ancestral esquecida, se familiarizar com as deusas, compreender e aceitar os ciclos naturais do seu corpo como a menstruação, gestação, a menarca, a menopausa, os sinais da idade e até a morte.

Todas as mulheres que seguem essa antiga tradição seja através da intuição, da cura, da interação e conexão com os seres espirituais, seja através do feminismo e a luta pelo natural, pelo instintivo, seja qual for  o papel dentro dessa trilha, todas seguimos rumo ao mesmo desafio: entrarmos em um caminho de energias cíclicas, quebrar os padrões e retornar as raízes de nosso planeta, curar o planeta e o coração humano, auxiliando nessa nova vibração do nosso planeta.

Todos fazemos parte de uma mesma teia cósmica, portanto não é preciso utilizarmos de rituais, consagrações, simbologia ou mitologia, cada uma segue suas práticas e chegam ao seu encontro profundo da forma que mais se sentirem a vontade. O encontro com o nosso interior como preza o sagrado feminino, é um legado que toda mulher carrega para si, é  a inspiração que vem de dentro, é a canção que se escuta sem saber de onde vem, é o chamado, a premonição, a luz que se vê, o calor que se sente, a vontade de chegar a totalidade, a flor de luz que existe em cada ser.”

Próximo Encontro:

Dia 11 de Dezembro de 2020

Vivência com Ayahuasca - Dançando com Shiva

Vivência Indiana


“A Tenda da Lua é o lugar da mulher.  É lá que as mulheres se reúnem durante seu período menstrual para ficarem juntas  e se sentirem em sintonia com as mudanças ocorridas em seus corpos. 

Há muito tempo atrás, durante esta época especial do ciclo lunar,  as mulheres eram afastadas das tarefas domesticas, e recebiam permissão de se recolher à Tenda da Lua,  para desfrutar da companhia de suas irmãs.

Em muitas tradições antigas o Tempo da Lua é considerado um tempo sagrado da mulher, durante o qual ela é honrada como sendo a Mãe da Energia Criativa.  

Durante este ciclo, ela deve liberar se das energias antigas que seu corpo vinha carregando e preparar se para a religação com a fertilidade da Mãe Terra, da qual será portadora durante a próxima lua ou o próximo mês. 

Nossos ancestrais sabiam o quanto era importante permitir que cada mulher pudesse se  aprofundar em seu Espaço Sagrado durante este momento de religação, pois as mulheres  eram as portadoras de abundância e da fertilidade.  

As mulheres eram as mães; davam continuidade à Tribo tendo filhos, traziam fertilidade às lavouras graças à sua conexão com a Mãe Terra e abrigavam os sonhos da Nação com seus ventres até que esses sonhos se tornassem realidade.  

Durante sua Lua, elas eram estéreis e não podiam conceber.  Este era, portanto, seu período de descanso”

Tenda da Lua em “As cartas do Caminho Sagrado” por Jamie Sams


O Redespertar do Sagrado Feminino:

O princípio feminino, foi durante muito tempo na história da humanidade, reverenciado como a manifestação do poder primordial criador que flui através de nossos corpos e da Natureza. As mulheres eram consideradas sagradas pela capacidade de gerar vida, de acolher e cuidar,por sua beleza e sua intuição.


Atualmente, essa conexão encontra-se enfraquecida, mas ela pode ser rapidamente nutrida e vivificada com nossa energia e intenção.

A dança é uma das formas de acessar diretamente essa energia feminina. Através de movimentos que brotam do âmago criativo da mulher, seu ventre e a ele retornam, fazemos a energia fluir por nossos corpos, nutrindo cada parte com tudo aquilo que temos de mais verdadeiro e belo, deixando vir à superfície de nosso ser tudo aquilo que anos de repressão dessa poderosa força deixou dormente em nosso inconsciente.

Criamos um espaço sagrado interno e externo; interiormente todas as sensações são significativas e permitem, através do físico e do emocional, um contato profundo com nós mesmas; exteriormente a oportunidade de conexão com nossas irmãs, de trocas de experiências, sabedorias, vivências, receitas, idéias e a oportunidade de redespertar, de dentro pra fora, a divindade que existe em nós.


Informações sobre os Encontros: 19 99918-2662

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