Como nasce uma consciência?
"O universo começa a se parecer cada vez mais com uma grande mente, do que com uma grande máquina"
O que estamos fazendo aqui? De onde viemos e para onde vamos?
Nesse mundo vivemos um paradoxo sem medidas. Enquanto todo o planeta usa os meios mais avançados de tecnologia e informação, a maioria absoluta não sabe sequer que o átomo existe.
Quando perguntaram ao famoso físico Richard Feymann qual conhecimento ele passaria para uma próxima civilização, caso esta fosse desaparecer, ele disse: a existência do átomo. Uma única informação seria e é suficiente para criar uma civilização avançada. A existência do átomo.
Mas por que é tão importante conhecer o átomo?
Porque a expansão da consciência é acessível a todos. Porque ninguém precisa ser engenheiro elétrico para apertar o interruptor e acender a luz! Porque o conhecimento liberta a consciência!
Tudo é constituído de átomo. É a substância primária de tudo o que existe.
É preciso ir fundo no significado das coisas, caso contrário, as perguntas máximas da existência: O que estamos fazendo aqui? De onde viemos e para onde vamos? – jamais serão respondidas.
Perguntar-se sobre o que significa a existência de um “tijolo fundamental da matéria”. De que ele é feito, como funciona e de onde surge, faz parte do processo de entender como é, e como funciona o Universo.
Perguntas profundas assassinam a ignorância?
É preciso saber o que estamos fazendo aqui, de onde viemos e para onde vamos. Estas são perguntas óbvias que qualquer pessoa curiosa deveria fazer.
Desde os primórdios das civilizações essas perguntas foram feitas e respondidas de um jeito ou de outro, conforme Joseph Campbell documentou na sua obra magnífica: As Máscaras de Deus. Explicações metafóricas são suficientes para crianças que ainda estão desenvolvendo seu intelecto e sua mente. Porém, adultos buscam uma explicação racional, que satisfaça aos requisitos do método científico. Elaborar uma teoria, testá-la, refiná-la, até que seja necessário elaborar uma nova teoria que explique da melhor a natureza. E assim por diante, ad infinitum.
Mas como nasce a consciência?
Pela primeira vez na história humana temos condições científicas para entender a natureza da consciência.
Francisco Di Biase afirma que quando começam a surgir os sistemas nervosos na evolução da vida, surge um novo processo de armazenagem de informação, as redes neurais.
Com a evolução desse sistema nervoso, no ser humano, o cérebro gera consciência e o homem passa a possuir autoconsciência. O ser passa a explorar o universo e a si mesmo, passando a entender que o processo da consciência é fundamentado nos mesmos processos quânticos que formam toda a estrutura do universo.
O universo é formado por partículas quânticas e funciona como um sistema em que cada parte possui a informação do todo, portanto ele é quântico-holográfico. Isso já é comprovado e estudos indicam que o funcionamento da consciência depende de um funcionamento cerebral holográfico.
“Nós não somos isolados do universo" - até pouco tempo a ciência materialística sempre achou que o cérebro era fechado dentro da caixa craniana e que a gente não tinha uma conexão maior. É necessário pensar fora da caixinha".
Segundo Phd Francisco Di Biase, "hoje a gente sabe que a nossa consciência se espalha no universo".
Einstein gostava de dizer “quero conhecer os pensamentos de Deus... o resto são detalhes”. Os códigos informacionais que in-formam o Universo, são os verdadeiros pensamentos de Deus... aquilo que verdadeiramente nos religa à nossa fonte! Foram colocados à nossa disposição, oferecidos como uma dádiva que não temos como compreender! Sua utilização correta pelo homem, imerso neste todo holoinformacional gerador de vida e da consciência, deve eticamente estar direcionada para a preservação desta linguagem universal, por meio de uma ética de reverência pela Vida!
Esta é a nossa grande responsabilidade moral e Universal!
"O bem consiste em preservar a vida, em lhe dar suporte, em procurar levá-la ao seu mais alto valor. O mal, ausência do bem, consiste em destruir a vida, em ferí-la ou destruí-la em plena florescência". Albert Schweitzer, Prêmio Nobel da Paz